A poesia sagrada!
Clicia Pavan


Andei pelas montanhas sagradas de Trácia 
Trácia sombria...
Naquele vale de sombras,
 colhi flores silvestres
Encontrei uma bela rosa luminosa
 que trazia a luz eterna...

Rosa misteriosa guardiã de tantos segredos...
Aquela rosa um caminho mostrou-me.
Naquele caminho encontrei campos verdes,
 encontrei um humilde pastor
 que se dizia filho de Apolo...
Aquele pastor parecia um Anjo ,
 irradiava uma luz quase celestial...

A sombra dos loureiros aquele anjo descansava...
E como se lesse meus pensamentos..
 Ele falou-me: Tu duvidas de mim?
Eu ? Sim eu duvidava...
Como acreditar que neste vale sombrio
 e adormecido eu encontre
Um Deus filho de Apolo...



Como um passe de mágica,
 aquele anjo acorda a lira adormecida
Que no divino silêncio dormia,
 como uma poesia sombria...

Aos delicados acordes daquela lira,
 nascem os cantores...
Cantores adormecidos da antiga Grécia...
Ao som daquela lira, Trácia acorda.

A natureza diante de tanta beleza, fica muda..
Mudando aquelas sombras em ternura,
 em luz divina.
Nascendo uma doce poesia,
”o canto sagrado de Orfeu”



Ah! Orfeu , és filho de Apolo, 
és a harmonia da música sagrada dos Deuses ,
 és a poesia de Homero,
Doce poeta tua poesia o tempo não levou
Tua Lira formou no céu
 uma constelação de estrelas
 Inspirando os poetas
 a escreverem ao encanto aos sonhos
És eterno filho de Apolo
Como eterna é a poesia!

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Página editada em 25/08/2006.